Notícias Gerais: Carne Fraca - 33 servidores envolvidos no esquema são afastados


Eumar Novacki, secretário-executivo do Ministério da Agricultura, afirma que o governo tomará providências para punir os investigados

Nesta sexta-feira (17/3), em resposta à revelação do esquema investigado pela Operação Carne Fraca, o secretário-executivo do Ministério da Agricultura, Eumar Novacki, afirmou que 33 servidores da pasta foram afastados. Ele disse ainda que alguns procedimentos para apuração de conduta dos funcionários já tinham sido instaurados, mas não foram concluídos.

“Daremos todo suporte à Polícia Federal na busca de informações. Queremos acabar com qualquer situação de desvios no ministério”, afirmou. Novacki esclareceu que os servidores afastados não representam os 2,3 mil que trabalham na área de fiscalização. “Não aceitamos esse tipo de conduta. Vamos tomar todas as providências para punir os que cometeram desvios de conduta e vamos trabalhar para não voltar a acontecer.”

A investigação, que durou dois anos, revelou que funcionários de superintendências regionais de Goiás, Minas Gerais e Paraná recebiam propina para emitir certificados sanitários sem nenhuma fiscalização efetiva.
Em entrevista coletiva nesta sexta, o secretário-executivo disse que 21 estabelecimentos são investigados e quatro grupos empresariais, e que o ministério fiscaliza cerca de 5 mil empresas. “Não é um fato cotidiano. São fatos isolados, que não representam de modo algum a postura do ministério.”

O secretário-executivo ressaltou que as primeiras denúncias vieram de dentro do próprio ministério, há sete anos. As investigações começaram em 2014. Novacki explicou que algumas medidas já tinham sido tomadas, entre elas, a criação de um setor responsável por auditar os estabelecimentos e descobrir se a fiscalização foi realizada de forma correta. “O ministério vem realizando um belíssimo trabalho, voltado aos interesses do país. Somos referência no mundo”, afirma.

Ele disse ainda que a carne brasileira é comercializada em cerca de 150 países e que há uma preocupação quanto ao fechamento dos mercados americano e europeu por conta da operação. Por isso, o governo definiu argumentos “contundentes” para responder qualquer questionamento quanto à qualidade da carne.

FONTE: METRÓPOLES

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